Japan Tent II

Aqui continuam os dias culturais do Japan Tent. Uma visita ao museu do insecto de Hakusan, relembrou-me os tempos de miúda em que pegava nos bichos todos que me passavam pela frente e mostrava às minhas colegas para elas ficarem enojadas!ehehehe

A minha maravilhosa e alegre familia, que tão bem me acolheram e mimaram em Hakusan. A Miki, eu, a mãe Kazuko, e a irmã mais nova Kana e o pai Kenji na segunda foto. A doença dos dedinhos em V é mesmo contagiosa...

Uma workshop de percursão à moda japonesa deixou-me de rastos, deixando explodir todas as minhas energias do momento. Os demais presentes na sala creio que não acharam muita piada.

Após o barulho uma workshop de trabalhos manuais com colagens. A obra foi o magnífico abanico que envergo, mas a vista e a calma deste espaço cultural fez com que ao olhar o meu leque - que simplesmente deve ser a coisa mais aberrante que já fiz na vida - o achasse a coisa má linda.

Para terminar o dia uma visita a uma vila "folk" que nínguém me soube explicar bem o que é. Os que tentaram ir mais além nas explicações fizeram-no em japonês, portanto, pelo que eu consegui entender, ou ali é uma aldeia que está ser preservada para manter as características de habitabilidade dos povos antigos, ou preciso de mais um curso de japonês pois até que é um bocado óbvio.

No último dia do Japan Tent teve lugar um festival internacional, onde todos os países representados pelos estudantes do encontro tinham direito à sua bandeira exposta, assim como os estudantes o direito de apresentar o seu país para o público através de uma dança, música ou algo típico. Eu preferi ficar sossegadinha no meu canto, pois dançar um corridinho sem música ou cantar um faduncho para aquela gente não ia deixar o nosso belo país lá muito bem visto. Resolvi então agarrar a minha alma lusa à única coisa que só a mim me pertencia: a bandeira.

Era tudo muito bonito se não me tivessem chamado para ser embaixadora do meu país no evento. Tive então de subir ao palco com mais uns 20 jovens de diferentes nacionalidades e bater umas palminhas. As fotos são embaraçosas ficam para depois...ao acabar as palminhas ouço chamar o meu nome e lá vai a bela da Ana para uma sala com mais 10 estudantes. Descobri então que fui escolhida pela casa Imperial para representar não só Portugal mas como a Europa. EU, que nem sequer falo Japonês...está bonito. Pergunto se tenho de falar algo, pois não quero dizer nada mal dito (havia câmaras e fotógrafos por todo o lado) e conforta-me ouvir um redondo NÃO. Eis que entra na sala o Príncipe, portanto futuro Imperador do Japão e obviamente vai direitinho à minha pessoa para falar! Felizmente percebi o que me perguntou e consegui responder num japonês digno de um Imperador, e assim após breves minutos de conversa e cumprimentos ficámos todos a saber que o Principe gosta muito de Portugal. Assim lá fui eu toda contente, com cara e nome em tudo o que é jornal da zona, mas a festa continuava era lá fora!

A minha mais recente irmãzinha Miki...

Uma das famílias emprestadas! E o irmãozinho emprestado

Á noite lá fugimos do hotel onde passámos a última noite e esta foi pequena para tanta boa disposição!