Veracruz

Mandou o destino que o congresso mundial de aquacultura fosse em Veracruz no México...e eu, como linda menina que sou, obedeci. E ainda bem que o fiz pois foi realmente fantástico. O congresso foi na minha opinião grande demais (com cerca de 3000 participantes) mas serviu para receber um pouco mais de feedback e opiniões sobre o meu trabalho, para além de ter tido um milhão de ideias luminosas para o futuro! Mas como tive dois dias livres aqui fica o que os meus olhos viram. Em resumo opino o seguinte sobre a minha passagem em Veracruz: sem pressas....afinal estamos no México, marcar horas...isso é relativo...afinal estamos no México, sorrir e falar com todos é obrigatório, comer peixe e frutos do mar numa gastronomia fantástica e nem por isso picante é diário, fruta...muita fruta....e barata, calor...muito calor, adorei :)

Tudo começou com as minhas habituais dores de tudo possível e imaginário devido à ideia de ir andar de avião....(é verdade, eu sei, é ridículo, mas dá-me aquilo a que eu chamo xilipapes). No aeroporto todas as dores se materializam....22 horas depois e andando 2 horas para trás no tempo....Veracruz sorri para mim.

22 horas depois e andando 2 horas para trás no tempo....Veracruz sorri para mim....e eu como que embriagada pelo jetlag avanço com vestiíios da minha existência japonesa....os dedinhos nas fotos....

O centro da cidade de Veracruz

A tasca onde parámos para o primeiro test drive das cervejinhas mexicanas...

A Catedral de Veracruz, que esteve durante muitos anos ao abandono e agora está a ser recuperada com a ajuda da comunidade. Muito amávelmente fomos levados ao telhado para ver os trabalhos já terminados da recuperação. Sinceramente eu não consegui perceber muito bem onde estavam os trabalhos já terminados mas as cúpulas revelaram-se fotogénicas recuperadas ou não...

A praça central

A música tradicional na rua

A super deliciosa Mojarra ao bom estilo Veracruzano, e nas porções que nós...desterrados nipónicos não estamos acostumados....

Com música a acompanhar o almoço



Numa loja à beira da estrada no caminho de volta à cidade depois de visitar uma piscicultura

Uma churrascada na casa do Rafael...nosso amigo Mexicano que conhecêmos no congresso do ano passado.

Dança tradicional de Veracruz

Uma demonstração de amor para o mundo! Eles só queriam desejar amor, abracos e beijinhos porque ódio e raiva já estavam eles fartos!

O cocktail de encerramento do congresso a ser gozado pelos empregados de mesa...no México primeiro vem quem trabalha ou vai trabalhar! eheheh

O El Portuguita Daniel que por aqui encontrei. Entrou na universidade seis meses antes de eu sair, ainda se lembrava de mim e do mal que eu fazia aos caloiros....fiquei com a consciência pesada....mas só por uns minutos :)

Os mariachis

Os 4 da Universidade de Ciências Marinhas e Tecnologia de Tóquio, eu, a Leila, o Rodolfo e o Uriel, e a Martha, cientista que esteve 2 meses na nossa universidade a fazer parte do seupostdoc

A cidade a pulsar à noite a publicitar o nosso congresso



E iniciou-se a nossa viagem de carro para o norte do estado à procura das civilizações perdidas



Primeira paragem: Zempoala

Segunda paragem: Quiahuiztlán. Uma cidade Totonaca, que foi cidade de 16 mil habitantes, cemitério e fortaleza. Eu vi-a como ponto de tranquilidade e de vista magnífica!

E depois de um almoço muito bom na beira da estrada chegámos ao ponto principal da viagem: El Tajin! Cidade capital dos totonaca, Património da humanidade da UNESCO desde 1992.

A pirâmide dos nichos. Aqui há 365 nichos que funcionavam como calendário para os locais.

E foi rápido, muito rápido...considerando tudo o que queria ver. Este estado do México pareceu-me muito bem para uma segunda volta...então um dia destes lá iremos!

English version coming soon....